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"A Cama de Santa Arém": Entrevista com Paulo Peres

Matheus Maciel












Olá a todos os especuladores!


Hoje, vocês lerão a entrevista que realizamos com o quadrinista brasiliense Paulo Peres, por sua HQ de fantasia, “A Cama de Santa Arém”. Para começar, uma mini biografia.


Paulo Peres tem 38 anos e nascido em Brasília-DF. É quadrinista e publicitário; escreveu e ilustrou a HQ “A Cama de Santa Arém”, publicado pelo selo Dead Rabbit Comics (@deadrabbitcomics). A trama acompanha Arém, uma nova santa que surge de última hora e que precisará encarar impactantes verdades místicas; anjos e demônios.


O público clama para saber: como é a cabeça do quadrinista Paulo Peres?

Sempre fui uma pessoa criativa e que valoriza a criatividade. Desde cedo, criei minhas próprias histórias para quadrinhos e até meu próprio sistema de RPG! Agora para escrever, me fecho no meu canto e foco totalmente no trabalho.


Como funciona seu processo criativo?

Sigo a seguinte ordem: Mote, roteiro e desenho. Primeiro, eu rumino bastante um tema, sabe? Penso muito sobre ele, viajo mesmo. Depois, organizo o máximo de pensamentos e passo para o roteiro. Por fim, eu desenho.


Você escreve e ilustra? Caramba! Não é muito exaustivo?

Pois é! Mas faz parte da criação e do conceito do quadrinho. Uma parte significativa da história, aliás, eu defino enquanto ilustro. As imagens que eu produzo contam uma parte da história que não cabe nos diálogos ou na escrita!


E sua maior referência para chegar nessa narrativa visual?

Minha principal referência é o Mike Mignola (Hellboy, Batman). Gosto muito de variar meus estilos de desenho e navegar entre possibilidades, mas sempre mantendo meus “vícios de traço”. Agora, sempre que consigo, tento voltar pro Mignola.


Em Cama de Santa Arém, você mantém um estilo mais sóbrio, um tanto obscuro, até. Como você equilibrou suas referências, estilo e o mote?

É tudo sobre a filosofia, meu principal combustível e motivador. Gosto de experimentar bastante com temas como o universo, destino, Deus… O protagonista do quadrinho, o Hassan, representa tudo isso. Ele é um garoto normal que dá de cara com uma relíquia divina (sem spoilers, não se preocupe) e passa a ter que lidar com questões que podem ser demais para um mero mortal. Ele representa a casualidade da vida, mesmo para os seres imortais.


E você tem ideias para continuar a história do Hassan?

Talvez! Me pedem muito para eu continuar a história dele, mas tem as outras relíquias, que também tenho muita vontade de trabalhar sobre.


Show, Paulo, tô no aguardo. Agora, para encerrar, qual seu recado para os que querem ser quadrinistas?

Não tenha medo de experimentar! Procure seu caminho e busque criar um empirismo próprio. Veja o que dá certo e errado para você e não tenha medo de errar. Tenha atenção às críticas e feedbacks, nossa criação sempre tem um pedaço dos outros!


A Revista Especular agradece muito o quadrinista Paulo Peres pela disposição!


Siga o Paulo Instagram para adquirir seu exemplar de A Cama de Santa Arém e receber mais novidades do autor: @paulpers

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1 comentário


Volnei Freitas
Volnei Freitas
03 de set.

Matheus, legal incluir uma entrevista na coluna! Uma nova perspectiva sobre a fantasia a partir do olhar do próprio artista.


E apro estou para me inteirar do meu da hq, pois a minha,já está na fila para leitura.

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