Desde sua criação, os videogames surgiram como forma de diversão e lazer, aquela diversão que pode ser desfrutada em casa, com família, amigos ou sozinho, e para mim sempre foi a maior paixão essa diversão. Conforme fui crescendo, entendi também que essa paixão não era só minha ao jogar, mas também de quem fazia aqueles jogos, feitos com dedicação, sutileza e cuidado, como uma obra de arte, uma música ou um livro.
Eu não posso falar de paixão por jogos e deixar de mencionar a maior empresa quando o assunto é criar jogos mágicos: a Nintendo, criadora do Mario, da franquia Zelda, Metroid, Donkey Kong, dos consoles Super Nintendo, Nintendo Wii, Nintendo Switch e muito mais.
Seu primeiro lançamento no mundo dos videogames foi em 1977 com o Color TV Game, um console, mas logo depois lançaram o incrível NES, o primeiro grande sucesso da empresa e que foi um estouro mundial.
A Nintendo sempre foi conhecida como a empresa "da família", com seus consoles e jogos feitos para todos os públicos, principalmente para crianças. É muito comum encontrar pessoas que falam sobre como jogaram jogos da Nintendo na infância, seja na casa de um amigo, familiar ou na sua própria casa.
O fato é que a Nintendo sempre foi repleta de magia e carisma, possuindo talvez os jogos mais divertidos do mercado, como Mario Kart, um jogo de corrida do Mario, que expande a franquia além dos jogos principais do Mario que não são sobre corrida, provando que a criatividade vai longe quando se trata de reinventar suas franquias e jogabilidade.
Eu me encanto muito com a direção de arte de jogos como Zelda: Breath of the Wild, repleto de vida nos cenários, tanto nas cores quanto nos relevos, catacumbas, cavernas e planícies, e que não tem medo de arriscar uma jogabilidade mais voltada para RPG, sem perder a originalidade.
Inclusive, meu segundo videogame foi um console da Nintendo, o Nintendo Wii, que tinha aquele design de controles meio estranho, já que eram dois controles conectados, mas depois de um tempo entendi que era perfeito para a proposta. Eu amava Super Mario Galaxy e suas músicas, sempre jogando quando chegava da escola. Foi o console que mais me trouxe alegria, com certeza, e deixou minha infância mais feliz, repleta de boas lembranças.
Sinto que a Nintendo representa 100% do que é fazer e jogar videogame, que é se apaixonar e se divertir. Videogame sempre foi diversão e para trazer alegria, e isso não o torna menos artístico ou sofisticado, só o torna mais único. A Nintendo percebe essas questões e se permite experimentar dentro delas, fazendo o que ama com diversão e paixão, o que a torna especial no mercado. Com toda certeza, é a maior empresa de videogame que já existiu e é única, pois a Microsoft produz computadores e softwares, enquanto a Sony tem outros ramos como música e cinema além de seus jogos.
Talvez sua exclusividade neste mundo tão mágico dos jogos torne a Nintendo o que chamamos de "Maga dos jogos", pois ela sabe o que fazer e como fazer, de forma autêntica e incrível. Infelizmente, a Nintendo não tem sede no Brasil, o que faz com que a maioria de seus jogos não tenha tradução para o português e torne também o preço de seus jogos bem alto, sendo um dos grandes problemas da empresa e recebendo muitas críticas com razão. No entanto, alguns títulos de Mario e Zelda já possuem tradução 100% em português, e estamos caminhando, mesmo que lentamente, para que um dia o mercado brasileiro seja reconhecido totalmente pela Nintendo como um grande consumidor de seus produtos.
Atualmente, há uma certa "sofisticação" no que se refere a jogos, de que estes devem ter grandes histórias imersivas e detalhes realistas para torná-los o mais profundos possível para quem os joga. Existe uma certa elitização deste produto, o que vem muito por causa da infantilização dos games como produto artístico. No entanto, ver que a Nintendo não cede a essa pressão e continua fazendo seus jogos à sua própria maneira me deixa muito feliz.
A indústria de videogames não está morrendo; está florescendo cada vez mais, pode ter certeza disso. Jogos da Nintendo são mágicos e apaixonantes; eles são videogame em sua essência.
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